Há alturas em que temos de parar. De pôr pontos finais onde já não há espaço para vírgulas e pôr vírgulas naquelas f(r)ases que julgávamos não precisar.
Por vezes não parar é só uma forma de nos protegermos, de não pensarmos no que somos, onde estamos e para onde queremos ir.
Não parar ajuda-nos a camuflar quem somos e não queremos ver. Ajuda-nos a não questionar o presente e a viver em função de tarefas diárias com as quais não nos identificamos.
Mas um dia quebramos.